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Entrevista com Nathália Gonçalves Zaparolli – Coordenadora de GT do CAEduca 2022

A entrevistada desta vez é Nathália Gonçalves Zaparolli

Nathália Gonçalves Zaparolli é Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Realizou o mestrado pela mesma instituição na área de Análises de Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação e Estudos sobre Elites. Graduou-se em Bacharelado em Ciências Sociais pela UFSCar, com ênfase em Ciência Política e Sociologia. Graduou-se em Licenciatura em Ciências Sociais pela UNESP – Campus FCL. As pesquisas se concentram nas áreas de Políticas Públicas; Desenvolvimento; Estudos sobre Elites; Sociologia Política e Metodologias de Ensino. Participou como pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Sociedade, Poder, Organização e Mercado, UNESP – Campus Araraquara. Em 2021, foi aluna especial no Instituto de Estudios Internacionales da Universidad de Chile. Atualmente, é aluna especial da Universidad Nacional de San Luis. 

Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Núcleos Associados de Pesquisa em Políticas Públicas, UFSCar – Campus São Carlos e do Grupo de Pesquisa Federalismo, Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional, Universidade Federal de Alagoas. É também Coordenadora do GT 02 – MÉTODOS E PRÁTICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM do CAEduca 2022.

1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.

Primeiramente, eu sempre me interessei por ciências e sempre almejei fazer mestrado e doutorado, isso ainda no ensino médio. Entrei na Universidade Pública no curso de Física, mas ao longo dos anos percebi que apesar de amar Astrofísica, compreender a sociedade e os problemas que enfrentamos me despertava uma paixão e interesse sem precedentes. Assim, mudei para as Ciências Sociais, na mesma universidade. Foquei meus estudos em Sociologia e Ciência Política, seguindo a pós-graduação nesta área do conhecimento. Mas ainda tinha internamente inquietações, com isso passei a me interessar pela área da Educação. Ao participar de congressos, atividades de extensão, workshops, tendo a felicidade de publicar minhas pesquisas, tudo isso proporcionou formar uma rede profissional e atuar em Grupos de Pesquisas e demais Projetos. Diante da percepção que o diálogo é necessário e a aprendizagem é contínua, me candidatei a ser coordenadora de GT no CAEDuca e agradeço muito a oportunidade.

2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?

O que mais me chamou atenção no evento é seu caráter interdisciplinar. Poder trabalhar em conjunto com profissionais de diversas áreas me atrai e encaro como um desafio estimulante, pois aprendo e sei que posso contribuir para o debate mais amplo em torno da Educação, mesmo que de forma singela.

3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?

Difícil escolha, são muitos desafios. Mas poderia pontuar a questão de entendermos as diversidades dos indivíduos em seu processo de aprendizagem e ensino para ter espaço para podermos devidamente respeitar o tempo e a realidade de cada um. Proporcionar as devidas condições, encarar a educação como processo contínuo e o que importa é o ser-humano desenvolver o máximo possível, sem limites estabelecidos (materiais, psicológicos, simbólicos) a priori. A educação deve ser emancipadora e transformadora, por consequência seu ensino e aprendizagem.

4) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores

O processo do conhecimento nunca tem fim. Portanto leia, estude, se questione, problematize, se atualize, compreenda as diversidades, respeite e entenda as diferenças, saia da zona de conforto. Textos de qualidade e inovadores requerem experiências de vida também, não apenas questões técnicas, dessa forma, agregar todos esses elementos faz toda diferença.

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