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Entrevista com Professor Doutor Vicente Henrique de Oliveira Filho – Coordenador de GT do CAEduca 2023

O entrevistado da vez é Professor Doutor Vicente Henrique de Oliveira Filho.

Professor Doutor Vicente Henrique de Oliveira Filho Doutor em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, com área de concentração em Tecnologias e Meios de Expressão em Matemática. Mestre em Educação em Ciências e Matemática, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS. Licenciado em Ciências com habilitação em Matemática e Pedagogia pela Universidade Estadual do Maranhão. Especialista em Matemática; Educação à Distância; Tecnologia em Educação.

Desde 2018 participa da Comissão de Avaliação da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia da Escola Politécnica veiculada à Universidade de São Paulo (USP). revisor de 10 periódicos nacionais e internacionais da área de educação matemática.

Autor do livro: Formação continuada a distância: repercussões na constituição da identidade profissional docente. Atualmente organizando o livro: “Imaginário e Formação Docente: Interfaces, Aprendizagens, Entraves e Percalços. Membro da Sociedade Brasileira de Educação Matemática – SBEM.   É também coordenador do GT 8 – Gestão Educacional e Formação Docente do CAEduca 2023.

Bolsista CAPES com Estágio Pós-Doutoral na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). Veiculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM).

1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.

Professor há mais de duas décadas, atuei como formador de professores que atuam na educação básica. E por meio dos cursos de mestrado e doutorado, pude compreender melhor sobre a formação docente e aprendizagens. Essa premissa permitiu compreender o funcionamento da educação, sobre formação docente, aprendizagens promissoras e visíveis. Simultaneamente, atuai como formador de professores formação continuada, na maioria para professores que ensinam matemática, orientando-os a utilizar tecnologias digitais. Além disso, realizo estudos acerca do ensino de matemática, imaginário criativo e aprendizagens visíveis suas interfaces.

O binômio gestão educacional e formação docente   como tessitura atrelada às ações docentes educativa funcionam como um breviário de interações, de relações ambivalentes inerentes à identidade profissional do docente. Quando articuladas funcionam como um tripé de sustentação da ação docente educativa. A formação docente se constitui partir daí um repositório de ações que constitui a identidade profissional o docente. O repositório de ações e estratégias docente é construído a partir das imagens que é anterior ao imaginário. Conclama-se a necessidade de uma dialogicidade entre essa tríade justaposta a saber: gestão educacional, formação docente e imaginário criativo.

O modelo do TPACKI – Conhecimento Imaginário Criativo Tecnológico e Pedagógico do Conteúdo (Technological and Pedagogical Creative Imaginary Knowledge of Content), esse último detalhado na tese de doutoramento. Atualmente, integro o grupo de pesquisa “Tecnologias Digitais na Educação Matemática – TecDEM” idealizado pela PUCSP. O objetivo do grupo é desenvolver cenários de aprendizagem com o uso de tecnologias digitais que possam subsidiar a prática docente da matemática no ensino básico e superior. Também integro ao Corpus: Grupo de Estudos e Pesquisas em História dos Corpos e das Sensibilidades veiculado a UFRN. E Bolsista CAPES em estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM) Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?

Vislumbro o CAEduca como um ambiente multidisciplinar interligando distintos diálogos e saberes num ambiente multimodal, com o fomento de um mosaico plural. O CAEduca é o espaço diversificado e formativo, 

Uma convergência que se uni em uma polarização de distintos temáticas e incrementos temáticas de fomento e atualizada com premissas se trazer para o debate público temáticas emergentes, convergentes para o debate das mudanças exigidas pelo progresso e desenvolvimento intelectual, profissional. Em síntese um espaço plural para o debate da atualidade tendo como pano de fundo a área do direito. Painel, repositório e compêndio de produções acadêmicas, cientificas e debates atualizado na pós-modernidade.

3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?

A multiplicidade de temáticas e a conexão de diferentes saberes contribuem, para construção de diálogo e debate de temas atualizados sobre a constituição do sujeito. 

o reconhecimento das melhores práticas a realizar em sala de aula depende notadamente da formação docente, a inicial e a continuada, e das suas experiências de vida, positivas ou não. Esse emaranhado de conhecimentos percorre o imaginário docente e direcionam suas escolhas. Experiências pessoais e o imaginário do professor são tessituras que se entrelaçam, de forma que as condutas assumidas pelos docentes no decorrer de sua vida têm repercussão no âmbito da imaginação e consequentemente também nas ações relacionadas ao exercício da docência.

Experiências de vida e formação da identidade profissional são tessituras que se intercruzam e confundem, no sentido de que as condutas assumidas pelos docentes no decorrer da vida têm normalmente implicações recíprocas entre o campo pessoal e profissional.

No exercício da docência, as experiências pessoais oportunizam reflexões sobre as práticas pedagógicas e instigam um cabedal de conhecimentos e habilidades para lidar com as adversidades. À medida que o docente vai ampliando suas experiências, o seu olhar sobre o processo de ensino e aprendizagem transforma-se, novos saberes vão emergindo e outros vão sendo refeitos, pois o “fazer pedagógico” reúne-se às construções imbricadas do dia a dia do docente.

4) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?

A escrita acadêmica se designa a partir da finalidade que é a expansão e divulgação de pesquisa científica de maneira sistemática e direta sem uso de adverbio. É um tipo de escrita que segue alguns padrões bem definidos e atende a algumas normas técnicas. Como professor pesquisador vislumbro a carência de pesquisa nas áreas de gestão educacional e formação docente no segmento da educação básica. É imprescindível, indispensável   comunicar os achados de pesquisas nessas distintas áreas. Quem escreve é contribuinte dos repositórios de pesquisas e distintas áreas. E são materializadas pelas historicidades, subjetividades e diferentes linguagens.

 

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