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Entrevista com Antonio Michel de Jesus de Oliveira Miranda – Coordenador de GT do CAEduca 2022

O entrevistado desta vez é Antonio Michel de Jesus de Oliveira Miranda

Antonio Michel de Jesus de Oliveira Miranda  é Professor Surdo. Doutorando em Ciências da Religião pela Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP (Bolsista CAPES). Mestre em Ciências das Religiões – FUV. Graduado em Pedagogia e em Geografia. Graduando em Sociologia – UNAR e Letras-Libras – UNIASSELVI. Especialista em Libras e Braille, Ensino Religioso, em Docência do Ensino Superior e em Geografia, Meio ambiente e Sustentabilidade. Professor de Libras da Universidade Estatual do Piauí. Professor SEMED Buriti dos Lopes – PI e SEMED em Tutóia – MA. Atuou como professor de Libras no Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada da USP, como professor Formador do Plano Nacional de Formação de Professores (PARFOR), da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, como Professor Mediador a Distância – IFPI, como professor na SEDUC em Parnaíba – PI, como Tutor a Distância da disciplina Libras NEAD/UESPI e como Coordenador de Pós-Graduação em Docência do Ensino Religioso – Faculdade Metropolitana de Teresina. Atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino religioso, Educação inclusiva, Libras, Geografia e educação ambiental, Direitos humanos, Políticas públicas e diversidade.

Membro do Grupo de Pesquisa Estudos Transdisciplinares em História Social – UNICAP, Membro do Colegiado de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí, Coordenador da Pastoral do Surdo de Parnaíba – PI e do Regional Nordeste IV – PI.

Autor do livro “Da formação à prática na docência do ensino religioso. Ambigrama, 2020”. É também Coordenador do GT 04 – EDUCAÇÃO INCLUSIVA E POLÍTICAS PÚBLICAS do CAEduca 2022.

1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.

Venho tendo muito contato com o mundo acadêmico. No início por incentivo de docentes no curso de graduação, mas depois, a pesquisa passou a ser um hábito na minha vida. Quando chegou a surdez (sou surdo pós-lingual), esse contato com a Ciência se tornou ainda maior e pude ir além dos estudos e presenciar questões próprias da educação inclusiva, no meu dia-a-dia, em todos os contextos. Esta minha busca ininterrupta por Ciência, pesquisa e academia, tem me trazido inúmeras oportunidades de participação em congressos como coordenador e assim, oportunizando troca de experiências e conhecimentos.

2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?

A organização impecável de um evento internacional sobre Educação, a oportunidade para iniciações científicas, o incentivo para pesquisadores já renomados, a ressignificação da presencialidade, ao ofertar a possibilidade de um evento sem fronteiras, a partir da rede mundial de computadores e além do fato de que no final do evento não serão anais a serem publicados, mas livros mesmo, com ISBN e os comunicadores terem a possibilidade de publicar capítulos.

3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?

Sim, a abordagem que contemplamos no nosso GT, além de serem urgentes e necessários debates sobre uma educação inclusiva e que as políticas públicas possam garantir não somente o direito ao acesso, mas também a permanência, ao contemplar a interdisciplinaridade, creio que o principal desafio será o de podermos excitar inúmeras desconstruções de equívocos em torno do que seja a educação inclusiva. É preciso que sejamos ousados e “apuramos” nossas visões para além do que apenas podemos perceber.

4) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores

Bem, não existe uma receita em que todos possam seguir. Mas acredito que o “germe” da dúvida, do não aceitar respostas prontas e sem uma fundamentação científica que siga padrões rigorosos, a prática da leitura e a participação em eventos científicos poderá vir a auxiliar em produções boas. É preciso acreditar em si, também.

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