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Entrevista com Enilson da Silva Júnior sobre o Prêmio CAEduca 2020

O entrevistado desta semana é Enilson Ferreira da Silva Júnior. Ele é graduado em psicologia pela Universidade Fortaleza (Unifor), mestrando em Educação pela Universidade Regional do Cariri (Urca), especialista em Sexualidade Humana. Atua como psicólogo clínico.

Confira a entrevista:

1) Você foi selecionado para o Prêmio CAEduca 2020. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até o Prêmio.

Fiquei sabendo do congresso por meio de um colega do mestrado, fiquei entusiasmado com a possibilidade de escrever e compartilhar um pouco do material que venho produzindo na universidade. Os meses que antecederam o evento foram ricos momentos de preparação, que incluiu coleta de material, leitura, análise, interpretação, escrita e submissão do texto aos organizadores do evento.

2) Você acompanhou o CAEduca, então presenciou discussões variadas sobre educação. O que mais lhe chamou atenção no evento?

O caráter plural e diversificado do evento, são autores de diversas formações, cada um apresenta seu olhar a respeito de um objeto epistêmico. Essa riqueza epistemológica traz vida ao evento.

3) O seu artigo fala sobre processos sociopedagógicos de gênero. As pessoas poderão acessá-lo no livro do CAEduca, mas poderiam nos contar em linhas gerais do que ele trata?

O forró eletrônico não está imune enquanto dispositivo pedagógico. Ele descreve uma estrutura binária de gênero em seu discurso narrativo. Ele fala de corpo, sexo, norma, ética, espaço, moral… o forró lança sobre o cotidiano uma cadeia de signos que são introjetados na vida social dos sujeitos coletivos, o forró deixa de ser letra e vira performance. Assim, o forró eletrônico cumpre seu papel de educar gênero. Ele afirma o que pode e o que não pode na cultura, ele agencia o posicionamento dos corpos.

4) Bom, outros educadores vão se espelhar em você para participarem do próximo CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir artigos de qualidade e inovadores na educação?

Escrevam com o coração, escreva com amor, não se preocupe em dar o melhor, mas em expressar aquilo que lhe aguça a curiosidade. Paulo Freire dizia que o aprendente deveria ter uma curiosidade epistemológica. Seja curioso, não curiosidade pelas respostas, mas curiosidade pelas perguntas.

Gostou da entrevista? Não esqueça de comentar e compartilhar.

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