O entrevistado da vez é José Flávio da Paz.

José Flávio da Paz é Pós-doutor pelo Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Humanidades-PPGECH/UFAM, Brasil; Pós-doutor em Psicologia-UFLO, Argentina; Pós-doutorando em Educação-UniLogos, Estados Unidos; Doutor em Estudos Literários-UNEMAT; Mestre em Letras-UNIMAR; Mestre em Estudos Literários-UNIR. Professor do Magistério Superior, Professor Associado (PRO BONO) da Logos University, Flórida/EUA; Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Regional do Cariri-PPGL/URCA. Diretor do Centro Cultural, Educacional e Tecnológico Para a Paz, mantenedor da Faculdade de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura de Paz – FAPAZ. Lattes: https://lattes.cnpq.br/5717227670514288. E-mail: [email protected].
Organizador e autor de dezenas de livros, capítulos de livros e artigos científicos nas áresa de Ciências Humanas, Letras, Linguística e Artes; Membro associado a Associação Internacional de Pesquisa na Graduação em Pedagogia (AINPGP); Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd); Membro Imortal da Academina Independente de Letras (AIL); Academina de Letras do Brasil (ALB); Academia de Letras, Ciência e Artes da Amazônia Brasileira (ALCAAB); Doutor Honoris Causa em Literatura pelo Centro Samarthiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos; Doutor Honoris em Direiitos Sociais e Humanitário e em Patrimônio Histórico, Artistico e Cultural, ambos pelo Instituto Baronesa de Ensino e Desenvolvimento Humano. Diretor do Centro Cultural, Educacional e Tecnológico Para a Paz, mantenedor da Faculdade de Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura de Paz – FAPAZ. Consultor, palestrante, conferencista e cursista nas suas áreas de formação acadêmica.
1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
Encaminhei o meu pedido junto à Coordenação do Evento, dado o chamamento que foi feito publicamente. Todavia, participei em edição anterior e me encontrava na expectativa de uma nova possibilidade de participar de uma nova edição do CAEduca.
2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?
Gosto do direcionamento e atenção dada aos envolvidos no processo, sejam os expositores, mas também os participantes em geral.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?
O principal desafio da Gestão Educacional e Formação Docente está na integração efetiva entre a gestão escolar e a formação contínua dos professores, de modo que ambos se complementem e respondam às necessidades reais da sala de aula. Entre os principais obstáculos, destacam-se:
Articulação entre gestão e prática pedagógica: A gestão escolar muitas vezes não está alinhada com as demandas pedagógicas, dificultando a implementação de práticas eficazes.
Formação docente contínua e adaptada: A formação de professores precisa ser atualizada constantemente para atender às novas demandas educacionais e contextos de ensino, mas nem sempre existe suporte contínuo adequado.
Gestão participativa e democrática: É necessário envolver todos os atores escolares na tomada de decisões, criando uma gestão mais colaborativa e que valorize as contribuições de docentes e comunidade.
Superação da fragmentação: Políticas educacionais e programas de formação de professores muitas vezes não são bem integrados, resultando em esforços dispersos e ineficazes.
Equidade e inclusão: A gestão e a formação devem garantir condições de ensino que atendam às diversas necessidades dos alunos, promovendo uma educação inclusiva e igualitária.
Esses desafios demandam uma abordagem interdisciplinar, em que gestão e formação docente trabalhem de forma conjunta e integrada para promover uma educação mais eficaz e inclusiva.
4) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?
Sejam autênticos, curiosos e focados na clareza. A produção de textos de qualidade e inovadores exige mais do que apenas conhecimento técnico; é preciso explorar novas perspectivas e se conectar de forma genuína com o tema.
E, finalmente, não se limite. Às vezes, a verdadeira inovação surge quando nos permitimos sair das zonas de conforto e desafiar as convenções. Portanto, que explorem novas abordagens, se inspirem em diferentes áreas do conhecimento, e lembrem-se de que a qualidade está tanto no conteúdo quanto na forma como ele é compartilhado.
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