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Entrevista com Fabrícia Vellasquez – Coordenadora de GT do CAEduca 2025

A entrevistada da vez é Fabrícia Vellasquez.

Fabrícia Vellasquez Possui graduação (bacharelado e licenciatura) em Letras Português/Literaturas pela UERJ e graduação (bacharelado) em Serviço Social pela UFF. É Mestre em Educação pela UFRJ e em Bens Culturais e Projetos Sociais pela FGV/RJ. Doutora em Educação pela UFRRJ. Possui especializações nas áreas de Educação Especial (UNIRIO), em Literatura Infantojuvenil (UFF), em Serviço Social (UnB), em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Social (Fiocruz), em Gênero e Sexualidade (UERJ), em Planejamento, implementação e gestão da EAD (UFF) e em Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais (UFMG). Atualmente é professora associada da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, também como professora permanente no Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc) e no Programa de Pós-graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade (PPGPaCS). Na UFRRJ, atuou como a primeira coordenadora do Curso de Graduação em Serviço Social de 08/2015 a 08/2018, e é coordenadora da disciplina Prática de Ensino 1, no Consórcio CEDERJ/UFRRJ, curso semipresencial (Disciplinas Pedagógicas às Licenciaturas). É também coordenadora de tutoria no Consórcio CEDERJ/UFRRJ, semipresencial. Tem experiência em Educação e em Serviço Social, com ênfase em narrativas de formação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, linguagem e sociedade, identidade e memória, literatura, práticas culturais. Coordenadora do NEPEESS e do N’PELES. Pesquisadora, educadora e mãe do João Gabriel, da Maria Cecília e da Maria Flor.

Atua na Direção da ADUR, sindicato docente da UFRRJ, estando na 2ª gestão.

1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.

Sou professora da UFRRJ há 15 anos, que é uma universidade pública federal localizada na Baixada Fluminense, uma região conflagrada por processos históricos de violência no estado do Rio de Janeiro. Por essa vinculação, sempre busquei trabalhar a dimensão dos direitos humanos junto aos cursos de formação de professores, via temas transversais, mas também compus o grupo de professores que aprovou o curso de Serviço Social na Universidade, sendo o único curso dessa natureza público na região.

2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?

Conhecia o CAEduca de outras edições, tendo participado com apresentação de trabalho. Conheço, assim, a seriedade do evento e a forma criteriosa com que assumem cada nova edição.

3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?

Em tempos de retrocesso, inclusive de direitos conquistados, a discussão sobre Direitos Humanos, também na Educação, é fundamental para promover o debate sobre o contraditório, sobre respeito e sobre liberdade. A atualização dessas premissas precisa ser constantemente pautada, inclusive nas escolas.

4) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?

O compromisso com a humanidade e o respeito à pluralidade são elementos inegociáveis. Assim, temas que possam enfatizar essas teses carecem de continuidade e de debate em eventos como esse. Ademais, a produção textual também requer cuidado e criatividade, de modo a dialogar com leitores de todos os espaços e territórios, fazendo-se como uma proposta que possa ultrapassar os meios acadêmicos.

Assim, cada texto pode ser uma semente de mudança, inspirando novas leituras, práticas e debates dentro e fora do CAEduca.

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