O entrevistado da vez é Rafael Christian de Matos .
Rafael Christian de Matos é farmacêutico, Doutorando e Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Técnico em Química pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Possui experiência consolidada no desenvolvimento de fitoterápicos e fitofármacos, com ênfase na validação de saberes tradicionais de plantas medicinais aplicadas ao tratamento de doenças inflamatórias. Atua em ensaios pré-clínicos de produtos fitoterápicos com extração otimizada, em modelos in vivo e in vitro, além do desenvolvimento e aplicação de métodos analíticos. Participou de projetos comunitários voltados à educação alimentar e à promoção da saúde, com foco no controle de qualidade e avaliação de processos analíticos de fitoterápicos. Desenvolveu estudos interdisciplinares envolvendo percepção docente e discente nas áreas de educação e saúde. Possui forte experiência profissional na indústria farmacêutica, atuando nos setores de Desenvolvimento de Produtos, Desenvolvimento Analítico, Controle de Qualidade, Estabilidade, além de atuar no Planejamento Laboratorial Nacional de Produtos Correlatos junto à ANVISA. Tem interesse em temas como desenvolvimento de produtos, farmacognosia, validação de métodos, educação em saúde e inovação tecnológica em medicamentos tradicionais e biológicos.
1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
Sou farmacêutico, docente e pesquisador e o CAEDUCA foi um dos primeiros congressos e que tive a oportunidade de participar, ainda na graduação. No período avaliava satisfação e saúde de docentes e discentes de um curso da área da saúde de nível superior e a participação no evento me fez brilhar os olhos e seguir na área profissional. Atualmente, quando exerço a docência, levo com carinho e atenção muitos conselhos e ensinamentos das edições anteriores do evento.
2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?
O que eu mais gosto no evento, é a atualização constante e a abordagem de assuntos interessantes e relevantes em diversas frentes do ensino e educação. Não é fácil conseguir conciliar tantas vertentes do ensino com tanta conexão e leveza e por isso acredito que é uma oportunidade excelente de trocas entre colegas, com tantas vivências na área.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?
O ensino superior é uma pilastra essencial da educação e a sua discussão precisa sempre passar por atualizações. Acredito que um dos principais desafios seja a diversidade que ocorre no perfil de alunos tal como o avanço extremamente rápido da tecnologia que nos demanda atualizações sempres, e a necessidade de aulas e interações mais tecnológicas e atualizadas, fazendo com que cada segmento dentro deste tema precise ser olhado com carinho.
4) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?
O essencial para a produção científica e exercício da profissão é sempre o propósito que colocamos no que fazemos. Acreditar nas nossas atividades e enxergar a importância de nossas ações, com toda a certeza faz com que possamos avançar mais rapidamente, seguidos por uma bussola do conhecimento e do que realmente tem importância. O segundo caminho é sempre escutar e procurar ter partilhas com os colegas de profissão! A troca interpessoal é onde mais enriquecemos os horizontes e perspectivas.
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