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Entrevista com Patrícia Verônica Nunes Carvalho Sobral de Souza – Coordenadora de GT do CAEduca 2025

A entrevistada da vez é Patricia Verônica Nunes Carvalho Sobral de Souza.

Patricia Verônica Nunes Carvalho Sobral de Souza  Pós-Doutora em Novas Tecnologias e Direito pela Mediterranea International Centre for Human Rights Research dell Università Mediterranea di Reggio Calabria (Itália). Pós-Doutora em Direito e Doutora em Direito Público pela Universidade Federal da Bahia-UFBA. Doutora em Educação e Mestra em Direito Público pela Universidade Federal de Sergipe UFS. Especialista em Combate à corrupção: prevenção e repressão aos desvios de recursos públicos pela Faculdade Estácio CERS. Especialista em Direito do Estado pela UNIDERP. Especialista em Direito Municipal pela UNIDERP. Especialista em Direito Civil e Processo Civil pela Universidade Tiradentes – UNIT. Especialista em Psicologia Jurídica (Faculdade Única de Ipatinga, FUNIP-MG). Especialista em Terapia Cognitivo comportamental (Faculdade Única de Ipatinga, FUNIP-MG). Especialista em Psicopedagogia Clínico e Institucional (Faculdade Única de Ipatinga, FUNIP-MG). Especialista em ABA – Análise do Comportamento Aplicada (Faculdade Única de Ipatinga, FUNIP-MG. Especialista em Auditoria Contábil pela Universidade Federal de Sergipe – UFS. Professora Titular de Graduação e do Programa de Pós-graduação da Universidade Tiradentes. Líder do Grupo de Pesquisa Direito Público, Educação Jurídica e Direitos Humanos – DPEJDH/UNIT/CNPq. Autora das obras publicadas pela Editora Fórum: O Termo de Ajustamento de Gestão como forma de Tutela de Direitos Sociais; Escolas de Contas e o Controle Social na Formação Profissional; Segurança Jurídica no Processo Administrativo Disciplinar; Corrupção e Improbidade: Críticas e Controle. Conferencista, Graduada em Direito, ciências contábeis, pedagogia, administração, Psicologia e jornalismo. Master Coaching e Mentoring Advice Humanizado. Membro do Grupo de Pesquisa Eficácia dos direitos humanos e fundamentais: seus reflexos nas relações sociais – UFS/CNPq e do Grupo de Pesquisa o Discurso Jusfundamental da Dignidade da Pessoa Humana no Direito Comparado – UFBA/CNPq. Presidente do Instituto de Direito Administrativo de Sergipe. Membro da Comissão de Improbidade Administrativa do Instituto de Brasileiro de Direito Administrativo. Membro e Vice-Presidente da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ). (2024-2026). Membro da Academia Sergipana de Educação, Membro da Academia Sergipana de Letras, Membro e vice-presidente da Academia Sergipana de Ciências Contábeis (2024-2026), da Academia Itabaianense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Membro da Associação Sergipana de Imprensa. Diretora Consultiva e Diretora Científica do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) (2024- 2026). Membro da Comissão da Mulher Contabilista (CMC). Servidora efetiva do TCE-SE desde 1997. Foi a primeira Mulher Diretora-Geral do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (2007 e 2008) e Diretora Técnica (2014 e 2015), (2018 e 2019) e (2020 e 2021). Recebeu a comenda do mérito trabalhista em 2007. Lecionou como professora substituta na Universidade Federal de Sergipe, durante dois anos.


Autora de artigos e Livros Jurídicos (65 obras – 5 individuais, 15 organizadas e 66 coletivas). 81 (oitenta e um) artigos publicados em periódicos completos; 72 (setenta e dois) textos em jornais de notícias/revistas; 15 (quinze) trabalhos e resumos publicados em anais de congressos; 117 (cento e dezessete) trabalhos apresentados. Ainda, participei de 126 (cento e vinte e seis) bancas, sendo 57 (cinquenta e sete) de qualificações e defesas de dissertações de mestrado, 20 (vinte) de qualificações e defesas de teses de doutorado. Em sede de trabalhos de conclusão dos cursos de graduação/monografia foram ao total 170 (cento e setenta) bancas e 60 (sessenta) bancas de comissões julgadoras. Em relação à orientação de trabalhos totalizo 203 (duzentas e três), sendo 3 (três) teses de doutorados, 15 (quinze) de mestrado; 36 (trinta e seis) monografias de conclusão de curso de aperfeiçoamento/especialização, 128 (sessenta e um) TCC- trabalhos de conclusão de curso de graduação, 5 (cinco) de iniciação científica e 16 (dezesseis de monitorias.=

1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.

Minha trajetória reúne docência, pesquisa e liderança. Iniciei como professora-substituta na Universidade Federal de Sergipe (2003–2005) e, desde 2003, atuo na Universidade Tiradentes; hoje, sou professora permanente do PPGD/UNIT (Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos), articulando Direito Administrativo, transparência, controle social e educação jurídica com políticas públicas e gestão educacional. Esse percurso consolidou uma atuação interdisciplinar, ancorada em teoria crítica, evidências e práticas pedagógicas. É desse acúmulo que assumo a coordenação do GT 7 — Educação e Tecnologia, para qualificar o diálogo entre academia, redes de ensino e instituições públicas e converter conhecimento em impacto social.

2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?

O que mais me chamou atenção no CAEduca foi a conjugação de alcance e qualidade. É um congresso grande, mas com seleção rigorosa dos trabalhos. A transmissão funciona bem e a interação é simples. O material fica disponível depois, o que amplia o aprendizado. Há troca real entre áreas e níveis de ensino, ajudando a levar a pesquisa para a prática. E a presença internacional fortalece o debate e o impacto das ideias.

3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?

O desafio central é fazer com que a tecnologia se transforme em aprendizagem efetiva para todos, para além de projetos-piloto. Isso requer formação docente contínua, infraestrutura e acessibilidade adequadas, currículo por competências e governança responsável de dados (interoperabilidade, ética e conformidade com a LGPD). É essencial evitar solucionismos tecnológicos, mensurar resultados e escalar boas práticas como política pública sustentável, com equidade.

4) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?

Comecem por um problema atual e formulem uma pergunta de pesquisa nítida que conecte teoria e realidade contemporânea; estruturem com rigor: referencial preciso; método, dados e ética (LGPD) explícitos; triangulação de evidências e diálogo interdisciplinar; resultados mostrados com tabelas/figuras e dados reprodutíveis; escrevam para ser lido com título forte, argumento claro, limites e implicações declarados, para que a inovação gere conhecimento útil e impacto social.

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