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Entrevista com Michele Padilla Pedroso Vígari – Coordenadora de GT do CAEduca 2025

A entrevistada da vez é Michele Padilla Pedroso Vígari.

Michele Padilla Pedroso Vígari  Pesquisadora da Primeira Infância. Pedagoga. Doutoranda pelo PPGE – UNISO – Doutorado em Educação pela Universidade de Sorocaba. Com Bolsa-Taxa CAPES. Na linha de Cotidiano Escolar, Práticas Educativas e Formação de Professores. Mestra em Educação pela Universidade de Sorocaba (UNISO). Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica e Neuropsicopedagogia Clínica. Atualmente é professora de Educação Básica – Primeira Infância – Professora de Creche – da Prefeitura Municipal de Sorocaba. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, prática docente, educação infantil, creche, educação especial e orientação de pais. Membro do Grupo de Pesquisa GEDECE – Grupo de Estudos e Pesquisas em Democracia, Ecologias e Cotidianos Escolares com meu orientador Prof. Dr. Rodrigo Barchi, no qual é integrado à REISA – Rede de Laboratórios e Grupos de Pesquisa em Educação, Imagens, Sons e Afetos. Os estudos e pesquisas internacionais estão voltados à Educação.

1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.

Conheci o CAEDuca em 2020 e, desde então, tive a oportunidade de participar de diversas edições, tanto como participante quanto como coordenador. Essa experiência foi um verdadeiro divisor de águas em minha trajetória, abrindo portas para que eu pudesse publicar meus trabalhos e atuar com mais confiança na área acadêmica.

2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?

A modalidade online do CAEDuca transformou a maneira como professores e pesquisadores interagem com o evento. A oportunidade de apresentar trabalhos remotamente democratizou o acesso, permitindo que educadores de diversas localidades pudessem compartilhar suas experiências e pesquisas sem as barreiras geográficas e financeiras. Da mesma forma, a possibilidade de assistir a palestras confortavelmente de casa não apenas otimizou o tempo, mas também ampliou o alcance do conhecimento. Essa flexibilidade permitiu que mais profissionais se beneficiassem dos insights e aprendizados compartilhados, enriquecendo a prática pedagógica e o desenvolvimento acadêmico. O CAEDuca online se consolidou como um divisor de águas, impulsionando publicações e a atuação na área acadêmica de forma acessível e impactante.

3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?

Como professora de creche, acompanho de perto os desafios e as potencialidades da Educação Infantil. Um tema que me toca profundamente é a Educação Especial e a forma como as políticas públicas atuais impactam, ou deixam de impactar, verdadeiramente as crianças. É inegável que avançamos em muitos aspectos, mas a lacuna entre o discurso e a prática, especialmente no que tange à inclusão e ao desenvolvimento pleno de cada criança, ainda é vasta e precisa ser urgentemente preenchida.

4) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?

A minha experiência com o CAEduca, desde 2020, é muito rica. Participar, mas também coordenar, é uma alegria. E a forma como o evento se adaptou, permitindo apresentações e palestras online, democratizou o acesso e enriqueceu a troca de saberes – uma verdadeira virada de chave para quem quiser buscar, publicar e atuar na área acadêmica. Seguem algumas dicas para textos de qualidade e inovadores: conecte teoria e prática: Não se limite a relatar o que foi feito. Analise as políticas públicas, questione o que realmente chega às crianças na ponta, especialmente na Educação Especial. Seja um observador crítico. Quais são os desafios e as potencialidades? Anote suas observações, reflexões e até mesmo suas frustrações. Essas anotações são a matéria-prima para textos originais. Fuja do óbvio. Seja claro e objetivo. Faça narrativas envolventes e finalmente, um título que fisga.

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